Talvez os abraços. Talvez o regresso ao tempo em que o tempo não tinha qualquer importância. Talvez a alegria dos enfeites ou o troar do fogo ou os gritos das crianças a correr no adro. Talvez as flores a contagiar o silêncio. Talvez a igreja cheia de juventude a louvar um Deus que se encontrou connosco, que se sentou à mesa da vida ao nosso lado, que se entregou numa cruz e se fez Pão para nos alimentar. Talvez a necessidade de retomar os silêncios e as alegrias de estarmos juntos e de sermos comunidade.
A Festa do Senhor abriu uma clareira de amor na nossa Paróquia. Mais uma. Porque é de amor que se fazem as comunidades. É de mãos que se encontram e que ajudam a subir as ruas, na Procissão. É de cantos que rompem a amargura de não ter nada, nem tempo, nem coragem, nem calor nos abraços.
As comunidades fazem-se assim. Na disponibilidade de cada gesto, na entrega do que se tem de melhor.
Quem esteve na Paróquia por estes dias, sentiu-se
Que Ele cuide de quem tratou das coisas. Que Ele abrace quem fez desta Festa uma Festa.
Parabéns!
Graça Alves
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