
Recebemos talentos, matéria-prima para nos construímos. Se recebemos cinco, temos de os por todos a render. Em momento nenhum, podemos enterrar o pouco que temos que é tudo, certamente, com medo que no-lo roubem, que riam de nós, com medo do cansaço que pôr a render o que recebemos, implica.
No princípio, Deus tinha dado ao Homem o paraíso e a capacidade e o dever para cuidar dele, agora, pede-nos que ponhamos a render aquilo que nos dá: cinco, três, um talento. O importante não é o que recebemos, mas sobretudo a forma como os realizamos na nossa vida, na família, no trabalho, no convívio, nas relações que estabelecemos uns com os outros.
Os talentos têm uma dimensão pessoal, ajudam o nosso desenvolvimento, mas têm também uma dimensão social: temos de os pôr a render ao serviço dos outros. Isso é participar no plano de Deus, colaborar com Ele, à medida de cada um, à medida do que cada um é.
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